O Ocidente está decidido a provocar uma guerra quente com a Rússia

(Pepe Escobar, in Sakerlatam, 01/06/2024)

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criou a metáfora apropriada para designar os surtos militares da OTAN: não apenas a OTAN está aumentando o grau de escalada, mas mergulhando em um “êxtase” bélico.

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3 pensamentos sobre “O Ocidente está decidido a provocar uma guerra quente com a Rússia

  1. Este texto foi retirado da minha página do Facebook.

    Autorizar a utilização de armas da NATO em território russo é uma luz verde absoluta para a 3ª Guerra Mundial!
    “Os americanos adoram a guerra”. O orçamento americano é composto da seguinte forma: entradas: 50% por receitas fiscais e 50% por empréstimos do governo, daí um défice abismal de 31.000 mil milhões de dólares. Despesas: 50% para a “defesa” (bases militares externas, complexo militar-industrial, CIA, NSA, NASA, agências secretas e não tão secretas) e 50% insuficientes para as estradas, o sistema social e os “serviços do Estado”. Sim, é a contração de empréstimos e a impressão de dólares que financiam o sistema de rapina global dos EUA.
    Para mim alguns líderes europeus querem a guerra de todo o seu coração…Para mim, pelo sentimento que vejo dos líderes europeus,vão mesmo à guerra para castigar e sacrificar o povo,porque levaram as nações europeias à falência e ao declínio económico. Também é uma questão de êgo e inveja do que de geopolítica. A Rússia está sempre a alertar para o limite suportável. E enquanto isso, os pobres estão a morrer sem necessidade.
    Temos de compreender que 600.000 ou mais ucranianos morreram nesta guerra. Os americanos não quiseram assinar um acordo com o argumento de que lhes seria desfavorável. A sua abordagem baseava-se no seu desejo constante de ter postos militares avançados na Ucrânia e na Geórgia. Os russos, pelo contrário, não tinham nenhum em Cuba ou na Venezuela. Os responsáveis americanos prometeram aos russos, quando Gorbachev estava no poder dos Soviéticos Supremos, que a NATO nunca se aproximaria da Rússia deslocando-se para Leste.
    Mas a NATO tem vindo a aproximar-se cada vez mais das fronteiras da Rússia. Desde há 20 anos que o Presidente russo, Vladimir Putin, fala abertamente desta questão perigosa e desta deriva volátil aos dirigentes europeus do bloco ocidental, que estão subordinados aos Estados Unidos. Estes últimos fizeram ouvidos de mercador a esta chamada de atenção, uma vez que os americanos não honraram o seu compromisso para com os russos. No entanto, em muitas ocasiões…
    Mais de 10 vezes, o Putin telefonou à Chanceler Merckel, ao Presidente Sarkozy, …. Dizendo-lhes que, se cometerem um erro, a guerra será inevitável. Há uma citação que todos conhecemos: “Aquele que faz a guerra é muito menos culpado do que aquele que a força a acontecer”.
    Infelizmente, trata-se de uma escalada organizada pela NATO.
    1- A cidade ucraniana de Kharkiv fica em frente à cidade russa de Belgorod, a 80 km de distância. Durante os dois anos de guerra, nunca houve qualquer ação militar nesta zona.
    2- Os ucranianos começam a bombardear civis na cidade russa de Belgirod: escolas, mercados, casas, etc.. A Rússia tenta afastar-se da linha da frente para evitar estes bombardeamentos e inicia uma ação militar na direção de Kharkiv.
    3-Agora os ucranianos dizem que Kharkiv está ameaçada e pedem armas de longo alcance para atingir ainda mais seriamente o território russo.

    4- Resultado: a escalada fica fora de controlo.

    A Rússia está a jogar xadrez, planeando, calculando e incorporando tácticas numa visão estratégica a longo prazo.
    A Ucrânia e a NATO jogam póquer, fazem jogadas ocasionais e, acima de tudo, comunicam.
    A Rússia sabe perfeitamente que um jogo só está ganho quando o rei adversário dá xeque-mate.
    Por isso, vai gastar o tempo e os recursos necessários para atingir esse objectivo.

    O silêncio dos povos europeus é o consentimento para uma política de guerra e, de uma forma ou de outra, terá um preço a pagar.
    A guerra é terrível e as pessoas parecem ter perdido a sua história. Ainda hoje, continuamos a ser um pequeno Estado sob o domínio da UE, da NATO, dos Estados Unidos e do complexo militar-industrial, de Wall Street, da Blackrock, da Goldman Sachs e afins. Ainda a travar guerras por procuração para defender os interesses dos oligarcas …. e, sobretudo, para ter acesso aos activos russos. Com uma dívida de 30 biliões de euros, os Estados Unidos são campeões do roubo dos outros desde a chegada dos colonos. É triste que a União Europeia se deixe guiar pela falta de força dos seus grandes países, como a França, a Alemanha, a Itália e a Espanha, que foram jogadores de bola durante séculos e que preferem ser apoiados pelos Estados Unidos em vez de se unirem para defender a Europa.

    Coragem para todos!Vamos precisar dela…

  2. O Ocidente acredite que vai poder continuar a utilizar o território da Ucrânia até vencer. Acredita que a Rússia nunca terá coragem para utilizar armas nucleares e tendo nos muito mais homens e armas acabaremos por vencer.
    Ora isso é um jogo arriscado porque para a Rússia uma derrota e termos de paz nos termos do Ocidente significa abrir o país a pilhagem desenfreada e cair numa miséria que fara a miseria dos anos Ieltsyn, que lhes custou três milhões de vidas, parecer uma brincadeira de criancas.
    O povo russo prefere a morte a tal sorte.
    As nossas elites sabem que não podem colonizar Marte. Sabem que não há bunkers que lhes permitam viver no luxo que gozam hoje. Mas acreditam que a Rússia aceitará cair na miseria negra e extinguir se como povo para, evitar perecer num holocausto nuclear.
    Eu não apostava as minhas fichas neste jogo. Se alguém ameaçado de morte souber que pode levar o agressor com ele não hesitara em tentar.
    Pelo que talvez esteja na hora de quem tem algum dinheiro ao canto da caixa fazer aquela viagem que nunca fez mas sempre sonhou fazer, comer aquela coisa cara que nunca comeu, beber aquele vinho do Porto de 20 anos que custa os olhos da cara. É quem não tem dinheiro, abraçar os seus, gozar o Sol, que esse ainda é de graça. Enfim, viver o melhor possível.
    Mas é triste que tudo o que conquistámos na vida possa desaparecer so porque não aprendemos a negociar com honestidade. Nunca abandonamos os nossos instintos de predadores e ladroes.
    Não aprendemos que o tempo de trocar pano ruim e contas de vidro por ouro e escravos acabou.
    Não perdemos o nosso complexo dr superioridade que nos levou a matar e pilhar meio mundo.
    Não aprendemos nada com o destino de Napoleão e Hitler.
    Tivemos 500 anos para aprender que todos podemos partilhar o mundo e que ele não tem de pertence a um grupo de nações privilegiadas.
    Como não aprendemos nada, isto tem tudo para acabar mal.

  3. «As nossas elites sabem que não podem colonizar Marte. Sabem que não há bunkers que lhes permitam viver no luxo que gozam hoje. Mas acreditam que a Rússia aceitará cair na miséria negra e extinguir-se como povo para evitar perecer num holocausto nuclear. Eu não apostava as minhas fichas neste jogo. Se alguém ameaçado de morte souber que pode levar o agressor com ele, não hesitará em tentar». Concordo inteiramente. Julgo que é necessário insistir na crítica a essa crença balofa. Pela minha parte, procurei fazê-lo num longo artigo que me levou alguns dias a escrever e que vou publicar hoje ou amanhã.

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